Saber gerenciar as próprias emoções é uma tarefa fundamental para qualquer profissional. Quando isso ocorre, dizemos que essa pessoa tem inteligência emocional, ou seja, que ela conta com grande capacidade de identificar e compreender os seus sentimentos. Ao aprender a trabalhar essa questão, consegue-se melhorar o seu processo de desenvolvimento pessoal e profissional.
A inteligência emocional pode auxiliar as pessoas na hora de tomar decisões importantes. “Sempre digo que ter inteligência emocional talvez não seja a coisa mais importante do seu dia, mas a falta dela vai prejudicar aquele momento que é o mais importante do teu dia, como uma reunião, um feedback, uma apresentação. Quando falta inteligência emocional, nosso cérebro fica praticamente dopado. Quando a gente fica mal, brabo, irritado, o nosso cérebro vai sendo tomado de substâncias, e bem na hora de tomar uma decisão importante, a gente está alterado. Por isso a importância de se dar contar dos nossos reais sentimentos”, explica Helena Brochado, palestrante e consultora em Gestão & RH.
Um profissional que tem clareza sobre suas emoções tem mais chances de atingir bons resultados e, por consequência, ser mais bem-sucedido. Quem conta com inteligência emocional também desenvolve melhor os relacionamentos com os colegas, tornando o ambiente de trabalho mais saudável.
Como desenvolver a inteligência emocional
Os profissionais podem desenvolver a inteligência emocional de várias formas. Terapia, coaching e cursos são algumas das formas mais conhecidas de gerir bem as emoções. “O principal é estar atento ao seu comportamento, sabendo o que faz bem e o que faz mal para você, tendo consciência do que está sentindo. A consciência do próprio sentimento é uma das principais ferramentas que a gente tem hoje para conseguir ter uma boa inteligência emocional”, destaca Helena.
Nesse sentido, é importante também desenvolver a empatia, ou seja, a capacidade de entender as emoções do outro. Essa é uma das formas de aprimorar a inteligência emocional. As pessoas empáticas conseguem se comunicar melhor, pois entendem verdadeiramente o que o colega está sentindo.
Os cargos de liderança também podem auxiliar os seus colaboradores nessa busca pela inteligência emocional. “Os gestores podem ajudar as equipes a tomarem consciência dos seus sentimentos, perguntando sempre ‘Como você está?’, ‘Por que você está assim hoje?’, ‘Você percebeu que sempre que tal situação acontece você reage assim?’. O feedback ajuda muito a gente a desenvolver a inteligência emocional. E ter um gestor que gosta de gente ajuda mais ainda”, ensina Helena.
Helena Brochado é palestrante e consultora em Gestão & RH, Desenvolvimento de Líderes & Equipes e Sucessão em Empresas Familiares. Atua ainda como coach, mentora e faz parte do Conselho da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RS).
Em suas atividades, sempre provoca a reflexão sobre qual o sentido do seu trabalho, escolhas e hábitos, como engajar os colaboradores e o que é felicidade. Reforça ainda a importância do PROPÓSITO: por que fazemos o que fazemos? E tudo isso define quem somos.